data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
ATUALIZAÇÃO: matéria atualizada em 30 de junho de 2020, às 14h18min
Com o acumulado o acumulado de segunda e terça, a média de chuva para junho, que é de 149 milímetros, foi superada em Santa Maria no último dia do mês. Até as 12h desta terça, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o acumulado chegou a 88 milímetros. Com isso, até agora, o mês já registrou 174 mm.
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A precipitação se intensificou na madrugada desta terça. A hora que registrou o maior acumulado foi entre meia-noite e 1h: 11 milímetros. A chuva também estava acompanhada de raios e trovões. Conforme o alerta emitido pela Defesa Civil, a intensificação da chuva ocorre devido a um ciclone extratropical. O fenômeno chamado de ciclone extratropical é um sistema de baixa pressão - responsável por trazer a chuva - comum no inverno. O alerta do MetSul chama o fenômeno por "ciclone bomba", que é comum nesta época do ano. A frente fria, que já atinge o Rio Grande do Sul, vem da Argentina, enquanto o centro de baixa pressão se desloca do Paraguai.
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Embora fossem esperados ventos intensos, que poderiam chegar a 60 km/h, a rajada mais forte em Santa Maria foi de 25 km/h, às 20h de segunda. No Rio Grande do Sul, as regiões Norte e Leste do Estado devem registrar ventos mais fortes e acumulados maiores.
Nos bairros, conforme o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o maior acumulado foi registrado no Bairro Patronato (85,2 milímetros). Lorenzi, Presidente João Goulart e Camobi tiveram, segundo o centro, 74, 73 e 53 milímetros respectivamente.
Apesar da chuva, o Corpo de Bombeiros de Santa Maria não precisou atender nenhuma ocorrência de estragos. A Defesa Civil foi chamada para uma demanda de lona em uma casa. A situação de alagamentos é monitorada pelo órgão, mas ainda não foi necessário outro atendimento.
COMO PEDIR AJUDA
- Corpo de Bombeiros: 193
- Centro Integrado de Operações: 153, (55) 99217-8122, (55) 99167-4728 ou (55) 99167-8452
- Defesa Civil: (55) 3222-5192
A RGE Sul informou que "há ocorrências isoladas de falta de energia". Entretanto, não confirmou quantos pontos estão sem luz e nem qual o prazo para normalização.
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Na quarta, o céu deve ficar encoberto. Segundo meteorologista Gustavo Verardo, uma frente fria vem acompanhada do sistema de baixa pressão. Isso faz com que as mínimas sejam ainda mais baixas no Estado. A partir de quinta, já há previsão para geada. Até domingo, são esperadas mínimas negativas e máximas que não devem passar dos 13ºC. O frio mais intenso, entretanto, deve ter a companhia do sol.
TEMPERATURAS
- Quarta: mínima 8ºC e máxima 12ºC
- Quinta: 4ºC e 11ºC
- Sexta: 2ºC e 11ºC
- Sábado: 3ºC e 13ºC
- Domingo: 8ºC e 13ºC
REGIÃO
Os acumulados das cidades da região que são monitoradas pelo Inmet mostram como a chuva é mais intensa quanto mais próximo do Norte do Estado. Em Cruz Alta, por exemplo, de segunda-feira até as 10h desta terça o acumulado chegou a 158,6 milímetros. No mesmo horário, em Tupanciretã, já havia chovido 68 milímetros. Em São Gabriel, foram 48,4 milímetros. E, em Caçapava do Sul, 55,2 milímetros. As estações de São Vicente do Sul e Santiago não apontavam dados desta terça.
*Colaborou Leonardo Catto